quinta-feira, 6 de março de 2008

15. DISCUTINDO A ABERTURA DE NOVOS CURSOS PARA A UECE: ARQUEOLOGIA E MUSEOLOGIA

Apesar das dificuldades vividas pela UECE nos dias atuais, como já colocamos anteriormente (vide nossos blogs) confiamos na capacidade de nossos professores, funcionários e estudantes de todos os níveis, para com o apoio, internamente da reitoria e externamente da sociedade e do governo, nos seus três níveis, superarmos a crise. É como diz Fernando Sabino: “Da queda um paço de dança e da procura um caminho”. A UECE tem que se erguer, tem que se colocar no lugar que lhe é devido no cenário estadual, regional e nacional.
Neste sentido percebemos duas grandes lacunas na formação docente no Ceará. O Ceará precisa urgentemente de criar dois cursos o de ARQUEOLOGIA e o de MUSEOLOGIA. E esta missão é da UECE. Se não vejamos. Comecemos pelo primeiro.

ARQUEOLOGIA:
A necessidade de um curso de arqueologia no Ceará de criação do curso de arqueologia não é recente, e essa discussão é do início da década de 90, no reitorado do prof. Paulo Petrola. Naquela época foram constituídos dois grupos de estudo nessa área, um em Fortaleza e outro em Quixadá. Por razões que não temos conhecimento este grupos não se congregaram. Mas em Quixadá houve algumas ações que ainda hoje estão sendo continuadas. A primeira atitude do reitor, que tinha interesse no assunto, foi contratar um prof. Visitante, o prof. Jacob da Universidade de San Tiago de Compostela. Este veio com a missão de fazer uma pesquisa na região do sertão Central e foi lotado na FECLESC. A nível local foi criado um núcleo de pesquisa denominado NASC – Núcleo de pesquisa Arqueologia do Sertão Central, sob a coordenação da Profa. Marcélia Marques. Esta por sua vez, à época não tinha formação na área, era uma antropóloga, mas tinha interesse no assunto. Então ela foi para Portugal fazer um curso de extensão na área da arqueologia. O prof. Jacob continuou o seu trabalho, mas no final de seu contrato foi embora e não deixou um relatório mais consistente sobre o seu estudo. Entretanto o NASC continuou o seu trabalho com os esforços da profa. Marcélia Marques, que hoje é doutoranda em Arqueologia em uma universidade no Rio Grande do Sul,e que continua seu trabalho no Sertão Central, motivo de matéria recentemente na imprensa local.
Quanto ao grupo da UECE não tenho no momento mis informações, a não ser de estudos que continuou fazendo e hoje temos pesquisas, com o advento de projetos financiados pela CHESF, que em sua ação no interior do nordeste tem financiado projetos nesta área, por uma contingência legal. O grupo de pesquisa está funcionando a todo vapor e tem trazido benefícios para a UECE, sobretudo para o Curso de História, sob a coordenação d a profa. Sílvia Siqueira.
O trabalho arqueológico financiado pela CHESF, por exemplo tem necessitado de especialista nesta área. Tauá, por exemplo, foi beneficiado com um projeto de pesquisa financiado pela aquela empresa, quando da instalação de uma linha de transmissão e issotem fortalecido a tendência daquele município para a Arqueologia, como reforço para a sua tendência natural exemplificada pelo museu da Fundação Dolores Lustosa.
Diante deste quadro, exposto de forma sumária e sem o aprofundamento que o tema requer, pela exigüidade de tempo e espaço, mas há de se notar a necessidade de se criar um Curso Superior em Arqueologia em uma de nossas unidades (Fortaleza, Tauá ou Quixadá), o que será decidido a partir de estudo técnico realizado por grupo de trabalho designado pelo reitor, como também a mobilização da unidade será um componente que será avaliado. Onde quer que fisicamente esteja situado o curso, a sua ação será de nível estadual, com ramificação nestas três cidades citadas, por serem sede da UECE, mas em todos os lugares que necessitar a presença desta ciência, a UEE estará lá com o seu curso seus professores e estudantes.
Para isso buscaremos o apoio dos governos Municipais, estadual e federal através de seus órgãos de fomento e que tenham relação com esta área.

CURSO DE MUSEOLOGIA
A muselogia nos últimos anos tem ampliado a sua ação no Ceará e no mundo. Novos estudos estão sendo realizados, muitas publicações oriundas de dissertações de mestrado e doutorado tem chegado ao mercado. Por outro lado instituiçõs de fomento cultural tem dedicado recursod para a área museológica. Podemos citar, para exemplificar: A Secretaria de Cultura do Estado, O Banco do Nordeste do Brasil, PETROBRAS e a CHESF. Recentemente na cidade de Tauá ocorreu o II Encontro Nordestino de Museus, e pôde-se constatar como o campo da museologia vem crescendo no Nordeste e no Ceará.
No caso do estado do Ceará o trabalho do Museu do Ceará é um exemplo de dedicação e de expansão desta área. Além de exposições, curos, o museu do Ceará tem uma linha de pesquisa. Para congregar o o trabalho dos museus no estado e as iniciativas particulares e municiapis, foi criado o Sistema de Museus do Ceará sob a coordenação da Secretaria de Cultura do Estado. Também de forma mais abrangente foi isntituído o Fórum Estadual de Museus que congrega todos os museus do estado e está organizado por região.
Mas falta uma coisa fundamental: o profissional de museologia. São poucos estes profissionais no estado, formados e universidades fora de nosso estado. Há uma demanda por museus tanto na Capital como no interior. Os municípios estão necessitando de profissionais na área de museologia para organizarem os museus existentes e para auxiliarem na criação de novos museus. Portanto é uma demanda que cabe o Estado, através de sua universidade, suprir.
Concluindo nosso propósito, ao chegarmos a reitoria da UECE será criar estes dois cursos suprindo assim a carência que o estado do Ceará tem nestas duas importantes áreas do conhecimento.Faremos isso não sozinhos, mas com o apoio das instituições citadas ao longo deste texto e de outras mais que serão convidadas a participar.

DISCUSSÃO:
Como é de praxe em todas as nossa propostas desde o início de nossas publicações, abrimos o debate em torno do tema. Você pode participar comentando em nosso blog o nos enviando a sua mensagem.

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Prof. Francisco Artur Pinheiro Alves
Pré-candidato a reitor da UECE

quarta-feira, 5 de março de 2008

MANIFESTO DO PROFESSOR ARTUR PINHEIRO

Por uma nova opção para a reitoria da UECE. “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”

A comunidade acadêmica da UECE, apesar das limitações que lhe são imposta pela legislação, em relação à escolha do seu reitor, que a limita à escolher uma lista de três nomes para escolha do governador, tem mais uma oportunidade de fazê-la bem e de modo autêntico, no próximo mes.
No cenário que está se formando poucas são as novidades. Primeiro não se sabe ainda ao certo quem são os pré-candidatos, a única pré-candidatura a se declarar publicamente, desde novembro de 2007, foi a nossa, com carta circular à comunidade ueceana e nossos em nosso blogs. Portanto não se sabe ainda quantos são os candidatos, mas pelo que se ouve falar, não há mudanças, ou as mudanças são poucas. São eles e elas: reitores de ontem e de hoje, pessoas que já tiveram oportunidade de mostrar a sua capacidade, não só de gestão mais principalmente de diálogo. No caso específico do atual reitor, se não disputar, indicará seus auxiliares diretos para concorrer, sejam eles: diretores de Centros e Faculdades, pró-reitores e assessores da atual gestão, que nestes quatro anos, comungaram de tudo o que está aí, de todas as dificuldades vividas pela universidade, e pelo visto, pouco fizeram para mudar o “status quo” da UECE. Ou seja as candidaturas que se desenham nos levam a pensar que muitos querem uma repetição da eleição anterior. Isso não é bom. É necessário que surjam candidaturas novas, independentes, livres de compromissos oriundos de conchavos político eleitoreiros.
Urge que surjam candidaturas da gestão atual e nem da anterior. Qualquer professor ou professora da universidade, com tempo de serviço e formação compatível pode ser candidato a reitor(a) ou a vice reitor(a).
Portanto companheiros e companheiras alunos e alunas, professores e professoras, funcionários em geral, não é verdade que para ser reitor, necessariamente tenha que está no poder, (ser pró-reitor, diretor de centro ou faculdade ou presidir ou coordenar alguma comissão ou alguma instância na universidade) tenha que necessariamente fazer parte dos grupos atual e anterior, no poder na UECE. Pelo contrário, é preciso experiência nova, é preciso apostar no novo, no diferente e os que estão aí postos, dirigentes da atual e da gestão anterior, não tem nada de novo.
Por isso muita reflexão por parte de todos os que fazem a UECE na hora de escolher o seu candidato a reitor, aposte no novo, e nossa pré-candidatura é uma opção diferente para a UECE. Nós já começamos diferente, colocando nossas propostas publicamente e as colocando em discussão, para que cada um possa criticar, divergir, sugerir, acrescentar e em resumo: participar, ajudar a construir um programa democrático e participativo para a UECE.
Temos dito que nossa pedra angular será o diálogo. Só o diálogo tem a força de reconstruir a UECE. Diálogo com os alunos, com o corpo docente, com os servidores técnico administrativos, com a sociedade e com os governos: municipais, posto que a UECE está em vários municípios, estadual por ser mantida pelo governo do estado e federal por ser uma instituição de ensino superior. Estamos preparados para dialogar e para colocar em prática os resultados desse diálogo. Somos a única pré-candidatura com este perfil. Analise bem e verá que estamos certos em afirmarmos isso.
Venha fazer parte desta onda que se propaga a cada minuto ampliando lentamente, mas na velocidade certa, por toda a universidade. Ajude-nos a formar a nossa chapa, sugerindo ou se colocando (porque não?) como o nosso ou a nossa companheira de chapa, contribuindo com propostas para o nosso programa e contribuindo, também, com a divulgação de nossas mensagens junto aos que estão no seu círculo de atuação.
Vamos mostrar que temos autonomia, que não temos medo de ousar, que não queremos repetições, que queremos experimentar o novo. Com o seu apoio silencioso, mas consistente, nós vamos chegar lá, com os pés no chão, com muita vontade de trabalhar e com uma forte decisão de mudar o cenário atual.
Nem os que estão de plantão hoje nem os que estavam ontem, “uma nova mudança, em breve, vai acontecer.”
Um grande abraço,
Até a vitória!

Professor Francisco Artur Pinheiro Alves
Pré-candidato a reitor da UECE

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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

DISCUTINDO A SEGURANÇA NA UECE

A questão da segurança nas instituições que atendem em suas instalações um grande número de pessoas, com é o caso da universidade, é algo que deve ser tratado de forma científica, técnica.No caso da UECE, que tem um campus amplo, com uma freqüência nos três turnos, a questão da segurança é uma dos pontos que deve está na pauta dos candidatos a reitor.
Não temos dados de como funciona no momento a segurança no Campus do Itapary e nos outros campin. No entanto sabemos que por mais dedicação que os dirigentes da segurança tenham, ainda há muito o que fazer, muito o que melhorar neste setor.
Como se trata de um tema muito delicado e requer competência técnica, entendemos que a UECE tem amplas condições de elaborar e colocar em ação um competente projeto de segurança. Para tanto basta buscar a contribuição da Secretaria de segurança do Estado.
Sabemos que a UECE, há anos realiza parte da formação de policiais civis e militares, uma parceria que vem dando certo para ambas as instituições.
Acreditamos que a partir desta experiência, podemos estabelecer uma ampla parceria com a inteligência da segurança pública do Ceará e traçarmos em, conjunto, um projeto científico de segurança para a nossa universidade. Juntaremos a capacidade da UECE, para capacitar o nosso contingente de segurança, e o potencial da segurança pública do Ceará e formaremos um bom projeto de segurança, que atenda as necessidades e as conveniências de nossa universidade.
Evidentemente que necessitaremos de investimento, posto que um projeto dessa natureza requer qualificação profissional e equipamentos, mas isto será possível, dentro da própria parceria com os órgãos de segurança do estado e dentro dos investimentos que o Governo Estadual se propões afazer em nossa universidade.
E você o que você acha da segurança em nossa universidade? Que sugestões você daria para um programa de segurança de nossa instituição? Contamos com sua participação.

Prof. Francisco Artur Pinheiro Alves
Pré-candidato a reitor da UECE

sábado, 23 de fevereiro de 2008

DISCUTINDO A QUESTÃO DO PISO SLARIAL

Como pré-candidato a reitor da UECE, não podemos nos furtar a discutir e emitirmos nossa posição em relação a duas questões do interesse dos professores, que inevitavelmente estarão no centro do debate nas eleições para reitor de 2008. Como nossa prática nesta pré-campanha e será mantida na campanha, é a da transparência, todas as questões do interesse da universidade que requerem uma posição, nós estamos colocando a nossa opinião e publicando em nossos blogs, achamos que estas questões merecem a nossa apreciação e os colegas professores tem o direito de saber a nossa posição.
É porém necessário destacar que não temos conhecimento profundo do processo em relação ao piso, o que sabemos é que havia uma questão na justiça movida pelo SINDESP, há 20 anos atrás e que foi vitoriosa em todas as instâncias do Poder Judiciário, e assim sendo, deve ser cumprida.
Dentro deste contexto, uma vez eleito reitor, nosso compromisso é, desde já, de lutarmos junto as autoridades do estado para a sua imediata implantação. E caso esta implantação for da competência do reitor, uma vez investido desta autoridade, não teremos dúvida em cumprir a ação judicial. Esta é nossa posição, até porque uma decisão do Supremos Tribunal Federal, como qualquer outra decisão judicial, deve ser cumprida, sendo que do STF, diferentemente das outras instâncias, não cabe mais recurso. Este é nosso entendimento e nosso compromisso com os colegas professores beneficiados com a decisão judicial.
Uma outra questão que queremos colocar é em relação aos beneficiários da decisão do Supremo. Sem conhecimento jurídico necessário para opinar sobre o caso, valo-me da expressão usada pelo promotor de Justiça de Quixeramobim à época em que fui diretor do CREDE 12, Dr. Ricardo Machado, muito usada por ele na análise da aplicação da LDB., naquela época em implantação. Trata-se da tese do direito subjetivo. O direito subjetivo em relação a obrigatoriedade do ensino para menores de 14 anos, está na LDB e nos Estatuto da criança e do adolescente, é de tal modo tão rigoroso, que ninguém tem direito de subritari-lhe, nem a família, nem o estado nem ele próprio. O Dr Ricardo Machado desenvolve com muita competência esta tese e a desenvolveu conosco durante um bom período em Quixadá e já havia o feito em Várzea Alegre salvo engano.
Leigamente em relação ao direito, quero crer que uma vez implantado o piso salarial para os professores que foram beneficiados no dito processo, tem também o mesmo direito, por isonomia, ou como direito subjetivo, aqueles que estavam na mesma situação no ano de implantação da lei pelo governo do Estado à época independentemente de terem assinado a petição da justiça. Também no nosso entender, tem também direito aqueles professores ou professoras, que foram obrigado(a)s a pedir a sua retirada da ação judicial, par assumir cargos no governo do Estado, convenhamos um constrangimento. Por que pensamos assim, por que com a decisão da mais alta corte, todos passam a ter direito e ir atrás de detalhes como estes colocados, é mesquinhez e desobediência ao poder judiciário. Entretanto esta é uma opinião pessoal e que deverá ser submetida ao órgão competente no momento da implantação. A nossa opinião tem o caráter político. Compreendemos que como política pública todos os que foram beneficiados pela lei estadual na época os são também agora.

P.S.Sumetemos este tema ao seu julgametnto e convidamos a visitar nossos blogs para conhecer nossas posições em relação a outros temas do interesse dos professores, dos estudantes, dos funcionários e da universidde como todo. Visite o blog e dê sua opinião.
Participe, tmbém da escolha do(a) candidato(a) a VICE REITOR(A) DE NOSSA CHAPA. Mande a sua opinião, faça a sua indicação.

Prof. Francisco Artur Pinheiro Alves
Pré candidato a reiotr da UECE.
Visite nossos blogs: www.futurodauece.blogspot.com e www.programartur.blogspot.com

sábado, 16 de fevereiro de 2008

INFORME DO PRÉ-CANDIDATO

PROF. Ms. FRANCISCO ARTUR PINHEIRO ALVES
PRÉ- CANDIDATO A REITOR
DA UECE

arturcandidatoareitoruece@yahoo.com.br
http://www.futurodauece.blogspot.com/
http://www.programartur.blogspot.com/

Cel. 9904 6903


COMUNICADO
Comunicamos à comunidade ueceana que colocaremos nosso nome à disposição da mesma, para consulta interna, que elegerá a lista tríplice para a escolha do novo reitor, pelo governador do Estado em maio próximo.
CURRÍCULO
Formado em História pela UECE, Mestre em Educação, especialista em Gestão Universitária pela OUI em parceria com o CRUB, tem os cursos: da Escola de Governantes do Ceará e Gestão Avançada pelo AMANA KEY/SP.
Tem experiência na gestão superior, como vice-diretor e diretor da (FECLESC,89 a 96), prefeito da UECE em 1996, 21 anos de experiência docente na UECE, tendo participado de todos os colegiados superiores da instituição, inclusive o Conselho Diretor da FUNECE.
Na educação básica foi diretor do
CREDE 12 de Quixadá, Secretario de Educação de Maranguape, Secretário de Educação de Capistrano, presidente estadual da UNDIME-CE de 2001 a 2004. É membro suplente do Conselho Estadual de Educação, filiado ao Partido Verde e sindicalizado junto ao SINDESP e SINDUECE e filiado a ANPUH e a APESC.
CAMPANHA
Ao se colocar como pré-candidato, pretende fazer uma campanha centrada no DIÁLOGO. Dialogará com todos, desde já, inclusive na escolha do vice-reitor, que comporá sua chapa e na formulação de seu programa e em todo o processo. O diálogo será a pedra angular de sua campanha e se eleito, de sua gestão.
Mais informações, sugestões para o programa, ou críticas podem ser feitas através do endereço eletrônico e blog acima registrados e pessoalmente.
É o que tem a informar neste instante. Agradece a atenção de todos, fica à disposição para um diálogo profícuo e no aguardo dos debates para expor e discutir suas idéias com todos.

A REUNIÃO DAS SEXTAS FEIRAS E A LUTA PELO PISO

Um significativo grupo de professores da UECE se reúne todas as sextas feiras, no SINDESP para atualizarem-se sobre o processo do Piso Salarial, já ganho em todas as esferas do Poder Judiciário, mas ainda não implantada pelo governo do Estado.
Nesta sexta feira, 15/02 tive o prazer e a satisfação de participar pela primeira vez deste encontro. Além de me atualizar sobre como está o processo, pude rever vários amigos que há dias e alguns há meses, não via. A liderança do grupo, ao que parece de forma natural, é do companheiro Gilberto Telmo Sidney Marques, o velho Telmo de luta, que conheci logo após ser aprovado no concurso da UECE em 1983, onde com mais tantos outros empreendemos uma grande luta para sermos contratados, e o fomos.
A participação nesta reunião é muito importante, levanta o ânimo da gente e ascende a esperança de que mais cedo ou mais tarde o governo terá que implantar o piso. Pena é que, conforme foi dito hoje, cerca de 118 professores beneficiados com a lei que instituiu o piso, tenha deixado o nosso convívio.
A nossa esperança é de que, além de aprovar o PCCS, o governo do Estado implante o nosso piso salarial. É uma conquista nossa, alcançada na sua plenitude pela justiça brasileira e que deve ser cumprida. Pelo que se viu hoje na reunião os professores estão dispostos a ir até as últimas conseqüências para ver os seus direitos garantidos. Por outro lado o governo do Estado só tem a ganhar cumprindo o que determinou o supremo e atendendo à justa reivindicação de nossos colegas.
Mas o que queremos mesmos e parabenizar estes professores que de forma firme e lúcida continuam sua luta da forma como podem. Somos solidários a eles e a eles nos juntamos comparecendo todas as sextas feiras destas reuniões.
Vamos em frente.
Até a vitória!

Prof. Francisco Artur Pinheiro Alves
Pré-candidato a reitor da UECE

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

FIM DA GREVE E A LEIÇÃO DO REITOR

Foram bastante proveitosas as duas assembléias de quarta feira dia 13/02. Na primeira assembléia, conjunta das três universidades,aprovou-se o indicativo de encerramento da greve, depois de muitos informes e avaliações do movimento. Na segunda assembléia, somente com professores da UECE, aprovou-se finalmente o encerramento da greve. Foi importante a participação do advogado do SINDUECE, Inocêncio Uchoa, que no alto de sua experiência esclareceu para a assembléia as conseqüências de se suspender o de encerra a greve. Prevaleceu por, ampla maioria, o encerramento da greve, sem que antes próprio reitor se comprometesse a retirar da justiça, o processo pedindo a ilegalidade da greve.
Agora começa uma nova fase a negociação com o governo. Vamos torcer para que o entendimento prevaleça, nossas propostas sejam aceitas e nossos alunos não tenham que suportar nova paralisação.
O longo aprendizado de duas greves deu ao comando das mesmas mais experiência e mais disposição para o diálogo. O governo anterior rejeitou o diálogo, o atual suspendeu por algum tempo, mas viu que este era o caminho.
Voltamos as aulas com a cabeça erguida, certos de que nossa luta continua em um novo patamar, o da negociação. Agora é mãos à obra. Daqui a 15 dias nos reuniremos de novo para saber a quantas andam as negociações, que desejamos estarem a todo vapor.
Temos agora uma nova preocupação: Aproxima-se a data da posse do novo reitor, 22 de maio, só que um mês antes os nomes que compõem a lista tríplice que vai ao governador, deve ser enviada pela reitoria, o que significa que até 20 de abril esta lista deva sair de consulta à comunidade acadêmica. Portanto o tempo urge, e até o presente momento a reitoria ainda não divulgou o calendário eleitoral. Temos que ficar atentos.

Francisco Artur Pinheiro Alves
Pré-candidato a reitor da UECE
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DISCUTINDO PERFIL DOS PRÓ-REITORES

Questionado por uma colega de como iremos proceder na escolha dos pró-reitores e demais auxiliares diretos, caso venha a ser eleito reitor da UECE, respondi que os critérios seriam: probidade administrativa, formação ética, competência técnica, capacidade de dialogar.
Probidade administrativa é uma necessidade que todo administrador deve ter para gerir a coisa pública. Temos que assegurar que universidade enquanto órgão público, deve está sempre a serviço de seu patrão que é, no caso o povo do estado do Ceará. Pro isso seus dirigentes, em qualquer escala devem ter como princípio “servir a comunidade”. Para tanto é necessário ter probidade administrativa.
Formação ética: Seguindo o mesmo princípio, de está a serviço da comunidade, é indispensável ao gestor da universidade, ter uma boa formação no campo ético. A ética é algo indispensável ao ser humano e na gestão pública, sempre foi e hoje é uma exigência da sociedade. Quando se trata de uma universidade pública então, é que esta necessidade é premente.
Competência técnica: Não basta ser ético e probo, é necessário demonstrar competência naquela tarefa que vai desempenhar. São muitas as demandas, os recursos são escassos, os processos tem que fluir de maneira ágil, para o bem de todos. Quando os processos emperram na sua tramitação, todos saem perdendo. Para tanto cada dirigente tem que demonstrar conhecimento de causa de sua are. A universidade é uma das poucas instituições que tem profissionais em todas as áreas não sendo difícil encontrar para cada setor uma pessoa com o perfil correspondente à sua área.
Capacidade de dialogar: A pedra angular de nossa gestão será o diálogo. O diálogo é fundamental em todos os setores, notadamente e com mais ênfase na universidade pública. Não admitiremos a intolerância, nem a truculência, tudo deve ser construído na base do diálogo. Dialogaremos permanentemente com professores, do mesmo modo com estudantes e funcionários, quer seja através de suas representações nos colegiados, quer seja através de suas representações nos diversos centros e diretórios acadêmicos, no caso dos alunos e representações sindicais, no caso de professores e funcionários.
Da escolha: Para se chegar a este conjunto de qualidades é necessário usa de meios democráticos para a escolha desses dirigentes, para tanto ouviremos os diversos segmentos da universidade para em conjunto escolhermos o melhor para cada área.

Agora gostaríamos que você nos desse sugestões a respeito desta temática, criticando este texto preliminar sobre o perfil e a escolha dos pró-reitores e demais cargos de confiança do reitor da universidade.

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Contamos com sua participação. Junte-se a nós nessa caminhada.

Francisco Artur Pinheiro Alves

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

GREVE: GRUPO DE PROFESSORES VISITA A IMPRENSA

Hoje (11/02) á tarde estivemos nas redações dos jornais O POVO E DIÁRIO DO NORDESTE. Éramos 6: Rui Araripe, Angêlica Pinheiro, Carlos Jacinto (da História), Gilberto, Lineuda e eu. Conforme ficou acordado na assembléia, por proposta da profa. Angélica e do Prof. Rui, um grupo formado por professores conselheiros, eis conselheiros (meucaso), professores mais antigos, doutores, iriam à imprensa manifestar seu apoio ao movimento como também a sua espectativa de que o encontro que o omando de greve terá com o governdor, seja proveitoso, nele possa ser superado o impasse que ainda persiste e que todos saiam ganhando. O que se espera é uma solução duradoura para o conflito, o que se evidencia pelas reuniões que ocorreram nos últimos dias com os representantes do movimento e os técnicos do governo.
Mais ou menos foi isso que foi colocado, sendo o professor Rui o que mais falou, espécie de porta voz do grupo, sendo complementado por cada um dos presentes naquilo que se achava dever completar.
Fiquei muito satisfeito em ter sido convidado pelo grupo e mais ainda com o sucesso de nossa empreitada.
No jornal O POVO encontramos com o prof. Célio Coutinho e a profa. Lia da Enfermagem. No Diário a profa. Lineuda não pode comparecer, mas achei a acolhida melhor, inclusive fomos fotografados. Vamos ver o que vai sair amanhã.
Esperamos que amnhã à noite o encontro com o Governador seja realmente conclusivo e que possamos, na quarta feira, decidir soberanamente o final desta greve para o bem de todos.
Um grande abraço e até amanhã à noite na vigília.

Prof. Francisco Artur Pinheiro Alves

domingo, 10 de fevereiro de 2008

FORMAÇÃO DA REDE UECE: PROBLEMAS E DESAFIOS

No final da década de sessenta, sob a liderança da igreja Católica, nasce a Faculdade Dom Aureliano Matos, que com a criação da UECE, na década de 1970, é incorporada à esta. O mesmo ocorreu com a Faculdade João XXIII em Quixadá, nascida de movimento local com forte apoio do primeiro bispo de Quixadá, D. Rufino Rego. A Faculdade João XXIII tinha como mantenedora a Fundação Educacional do Sertão Central – FUNESC, presidida pelo Prof. Luis Osvaldo, então secretário de educação de Quixadá. Em 1983, no início do governo Gonzaga Mota a FUNESC é incorporada à UECE e na seqüência histórica surge a FECLESC.
Em Iguatu movimento semelhante fez surgir a atual FECLI, criada inicialmente por lei municipal e no mesmo ano também incorporada pela UECE. Além da incorporação dessas faculdades iniciadas por movimentos locais, no ano de 1983 foram criadas outras unidades da UECE nas cidades: Icó, Crateús, Itapipoca, Redenção, Ubajara, destas, sobreviveram somente Crateús e Itapipoca, as demais, por diversos motivos e por não haver uma base local de apoio, um movimento mais consolidado, desapareceram.
No reitorado do prof. Paulo de Melo Jorge Filho (Petrola), a UECE, mais uma vez amplia seu raio de ação no interior. Foram criados o CECITEC em Tauá e mais três campi avançados nas cidades de Baturité, Senador Pompeu e Pentecoste. Das quatro unidades criadas, apenas o CECITEC, se consolidou e hoje é uma realidade na cidade de Tauá, que diga-se de passagem, tem crescido a passos largos entre aquele período e hoje.
A realidade destas faculdades, como dos campi da UECE, em Fortaleza, são de muitas carências. Prédios necessitando de reformas e uma boa manutenção, bibliotecas em condições precárias tanto fisicamente como de acervo, laboratórios em igual condições e poucos recursos de custeio para manutenção da grande rede que é hoje a UECE.É preciso recursos, criatividade, liderança, diálogo interno e externo além de uma boa gerência para superar tantos obstáculos.
Dentre outros, este é um dos grandes desafios que o próximo reitor da UECE tem pela frente.De nossa parte estamos conscientes deste desafio.
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Contamos com sua colaboração e participação.

Fortaleza 10 de fevreiro de 2008
Prof. Ms.Francisco Artur Pinheiro Alves
Pré-candidato a reitor da UECE

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

4. DISCUTINDO A POLÍTICA ESTUDANTIL

Os nossos principais clientes, enquanto instituição de ensino, são os nossos alunos. Estes são a razão de ser da universidade. Por isso, em todos os escalões da universidade, a partir da sala de aula, nossos alunos são a nossa prioridade. Se assim o é ou deve ser, não deve ser outra a prioridade da universidade em relação a seus alunos senão a de oferecer-lhe condições melhores de ensino e de aperfeiçoamento através de programas de iniciação científica, de monitorias e de estágios dentro e fora da universidade. Nosso compromisso neste campo é buscar a ampliação e a melhoria dos programas já existentes e de implantar outros dentro da mesma filosofia.
Por outro lado deve-se dar atenção especial a programas de assistência estudantil, como é o caso do restaurante universitário, que funciona somente na capital e de residências estudantis, até o momento existente apenas na FECLESC, construída da em nossa gestão como diretor daquela faculdade e que ainda não recebeu qualquer projeto de ampliação, até o momento, nem foi feito projeto similar em outra unidade da UECE. Neste sentido envidaremos todos os nossos esforços no sentido de ampliar estes programas (alimentação e residência) para as outras unidades que não os tem, buscando recursos no governo do Estado e em outras fontes de financiamento.
Outra vertente da política estudantil é o fortalecimento das entidades estudantis, e das suas representações nos colegiados da universidade; através de apoio em suas instalações, por um lado, e do diálogo constante e construtivo por outro. Dialogaremos com todas, quer seja diretamente através de cada centro acadêmico, quer seja através do DCE, ou ainda e igualmente através das representações estudantis nos diversos colegiados da universidade, dando voz e vez a estes que são, como frisamos no início, a nossa razão de ser como universidade.
Ademais devemos ter a sensibilidade de receber as demandas dos estudantes para em cima delas e com eles, através de suas representações, dentro da realidade e das condições concretas da universidade, buscar solucioná-las, se não na totalidade, pelos menos no que for possível e procurando, com eles encontrar um encaminhamento adequado às demais.

Maranguape, 12 de janeiro de 2008
Prof. Ms. Francisco Artur Pinheiro Alves
Pré-candidato a reitor da UECE

Submetemos o presente e provisório texto, aos nossos estudanteS em geral e suas representações estudantis em particular, para recebamos suas colaborações e críticas. Assim estaremos construindo com o capítulo da política estudantil de nosso programa como candidato a reitor. Sua colaboração é muito importante. Comente este texto, participe desta discussão que, neste momento se dá pelo meio eletrônico, mas que em momento oportuno debateremos com todos.

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quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

DISCUTINDO O PERFIL DO(A) VICE-REITOR(A)

Refletindo um pouco sobre a história recente da UECE, percebemos que a geração da década de 80, sobretudo a do concurso de 1983, está iniciando o processo de aposentadoria, muitos já se aposentaram, por tempo de serviço e por idade, outros devido a reforma da previdência de 1999, deverão passar um pouco mais, posto que já tem tempo de serviço mas não tem idade, muitos domos ainda jovens beirando ou ultrapassando os 50 anos.
Entre ea geração dos anos 80, temos a dos anos 90 e a última geração de professores a do século 21. Estes são bem diferentes da minha geração, são mais ousados, exigentes, e tem uma formação acadêmica superior à maioria da nossa geração quando do seu ingresso, muitos já entraram na universidade como mestres ou doutores. Percebemos a força destes jovens professores no movimento grevista, onde todos nos vimos e ouvimos. Mas eles estão com sua força nos cursos, nas suas aulas e pesquisa, diluídos em toda a universidade: capital e interior.
Para nós, mais antigos, seria importante, termos como companheiro ou companheira de chapa, um professor ou professora deste grupo mais jovem dos nos 90 ou da década atual.
Outra força que emerge em todas as categorias é a da mulher. Seria por outro lado importante, termos uma mulher em nossa chapa, uma vice-reitora. A presença da mulher na gestão faz a diferença, por todas as qualidades que a mulher tem, notadamente no que se refere à sensibilidade. E sensibilidade é algo que faz a diferença na gestão
Sendo este candidato do CURSO DE HISTÓRIA do Centro de Humanidades, manda o bom senso que o seu companheiro ou companheira de chapa seja de um outro centro ou faculdade, de preferência da área das ciências exatas.
Sendo ainda este candidato oriundo do interior, tendo sua experiência administrativa exercida na FECLESC em Quixadá, também percebe-se que seria de bom alvitre que tivesse um ou uma colega de chapa com dos centros ou faculdade, da capital. Tudo isso, porém é negociável.
Mas o que mais pesa na composição desta chapa é que o seu perfil tenha como âncora, a ética, a capacidade de diálogo, a disposição para o trabalho árduo e a honestidade dos seus componentes.
É em cima desates pontos que estamos buscando um companheiro ou companheira de chapa. As negociações, há muito estão abertas e estão em andamento.
O que vocês acham desta questão, como ela está posta aqui?
Comente, sugira e critique. Participe desta disussão.


Atenciosamente,


Prof. Ms. Francisco Artur Pinheiro Alves
Pré-candidato a reitor da UECE

domingo, 13 de janeiro de 2008

Circular nº 3

Fortaleza, 13 de janeiro de 2008

Caros colegas professores e funcionários,
caríssimos estudantes,

No dia 22 de maio, salvo melhor juízo, o novo reitor da UECE deverá tomar posse. Até 30 de abril, prevalecendo o raciocínio anterior, ele deverá está inserido em uma lista tríplice, após consulta à comunidade universitária, para ser enviada ao governador.Estamos em 13 de janeiro, es´tá em cima. Nos outros anos esta discussão iniciou-se em novembro.
De nosa parte, desde que nos decidimos em nos colocrmos à disposição da comunidade universitária, que estamos procurando levar a nossa opinião a respeito de diversos temas inclusive da eleição de reitor e de outros dirigentes da universidade. Utilizando o recurso da internet, apesar das nossa limitações, procuramos enviar a um determinado grupo de pessoas, as que tivemos acesso ao e-mai, nossas preocupações, nossos pontos de vista, e pedidos de colaboração para umprograma de campanhal.
A resposta concreta, para mim, tem sido pouca, mas tenho consciência da importância de está fazendo assim.
Agora entramos em uma segunda fase, a de levar ao público internauta, os tópicos do que virá a ser o nosso programa de campanha. São pequenos textos, que doravante terão a expressão: "DISCUTINDO"... e o tema seguinte. Produzimos quatro pequenos textos três deles estão no nosso blog. Os textos e as circulares anteriores, serão objetos de nosso programa, também, mas a partir de hoje o que for produziso irá com a formatação acima descrita e com uma numeração. Assim ao entra no blog, quando abre, você tem o último texto, mas perceberá logo, pela numeração que há outros e outros mais antigos sm número e que não perderei mais tempo em renumerá-los.
Tudo isso para mostrar aos companheiros da forma que encontramos de darmos visibilidade e transparência às nossas idéias e colocá-las desde já ao julgamento de cada um e cada uma, sempre com o propósito de receber críticas e sugestões.
Também publicaremos o que for enviado pelos companheiros e companheiras desde que com a autorização. Noentanto, no blog, há no final de cada publicação, um link para comentário. É só clicar nele e fazer o comentário que desejar, lembrando que o mesmo será publicado automáticmente.
Dito isso, informo que não enviarei mais,por e-mail, os textos, só a informação de que o texto está no blog.
As últimas publicações do blog são:
SOBRE A INTERIORIZAÇÃO - 2 TEXTOS
SOBRE A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA - UM TEXTO.
Continuo esperando a colaboração dos companheiros e companheiras de caminhada da UECE.

MUITA PAZ PARA TODOS E TODAS

Prof. Ms. Francisco Artur Pinheiro Alves
Curso de História
Pré-candidato a reitor da UECE

P.S.Esta carta também vai para o blog.

3.DISCUTINDO A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

O Ceará tem uma das experiências pioneiras em educação à distância, que nasceu junto com a UECE. Sob a coordenação do Professor Gerardo Campos, desta universidade, posteriormente secretário de Educação de Fortaleza, nasceu o telensino, através da antiga TVE. O objetivo do programa, que durou mais de 20 anos, só recentemente sendo desativado, era levar às mais distantes localidades do estado, educação de qualidade, com aulas preparadas por professores universitários e ou com experiência e formação na área específica, pois , naquele momento, diferente de hoje, era grande o número de professores leigos na educação básica. De início e por muitos anos foi um sucesso, depois vieram os problemas e com o crescente número de professores formados nas áreas específicas, a melhoria e o aperfeiçoamento do programa de livro didáticos pelo MEC, a pressão dos professores e suas entidades sindicais, o programa foi desativado inicialmente, na cidade de Fortaleza e depois em todo Estado.
A UECE também foi criada na mesma época, inclusive tanto a TVE como a UECE faziam parte da mesma fundação. No caso da UECE o objetivo de sua criação, dentre outros, era o de formar professores contribuindo assim de forma efetiva para a melhoria da e a universalização do ensino básico em nosso estado. Estávamos na década de 1970.
Na gestão do Prof. Petrola, (1992 a 1996) um grupo de professores fez uma visita a algumas universidades e centros de estudos na França e na Inglaterra. Foram as professoras Josete Castelo Branco, Cira Petrola, Neda e este professor. Desta viagem surgiu o convênio para um mestrado em parceria com a Universidade de Londres.
Um dos centros visitados foi o Centro de Educação à Distância do Ministério da Educação da França. Podemos perceber naquela época como os franceses estavam avançados já naquela época. Da França, mais precisamente te Poiters ( não sei se a grafia está correta) eles ministravam cursos para todas as comunidades francesas (comunidades em paises de língua francesa e comunidades ou diplomatas militares em missões oficias em outros paises) em qualquer lugar do mundo, e também aos franceses que não tiveram acesso à escola na idade certa ou imigrantes residentes na França.Já utilizando os recurso da Internet. Mas antes da Internet eles já faziam isto. Foi também a partir dessa visita que se criou o se fortaleceu o Núcleo de Educação à distância do, hoje, Centro de Educação. Hoje a educação à distância tem seu lugar de destaque na UECE.
A partir da LDB a educação à distância se fortaleceu e está crescendo em todos os níveis de ensino. Hoje vemos cursos de graduação e de especialização latu sensu sendo oferecidos por universidades do Sul e do Sudeste, em todo país. O próprio Ministério da Educação criou uma universidade à distância, que em parceira com as universidades federais em cada estado, e as prefeituras municipais, está oferecendo formação de professores em quase todas as áreas, à distância.
Estes exemplos são importantes, para mostrar que temos acumulado experiências nesta área. Cabe debatermos a educação à distância em todos os colegiados de cursos e levantarmos o interesse e as condições de cada colegiado de curso e depois de cada colegiado de centro, de oferecer para a sociedade algum tipo de curso na modalidade à distância, seja a nível de extensão, de graduação ou de pós graduação.
Podemos oferecer aos municípios do Ceará, do norte e do nordeste, por exemplo, cursos de formação continuada de seus professores, ou até mesmo cursos de formação inicial, graduação, ou até mesmos cursos de pós graduação latu sensu, utilizando os diversos tipos de mídia disponíveis, logrando assim a presença da UECE, no cenário da educação básica com mais uma contribuição para a melhoria da qualidade da educação, pois temos o principal, que são os nosso professores, em grande parte, mestres e doutores, ou quando não com uma vasta experiência em suas áreas de formação, conforme já tivemos oportunidade de falar em outros momentos e está registrado em nosso blog.
Portanto a educação à distância já é de muito uma realidade na UECE, e uma vez na reitoria, haveremos de dar-lhe melhores condições e meios para que cada colegiado possa se assim desejar, ampliá-lo, redimensioná-lo e nossa universidade conquistar o patamar que lhe é digno nesta modalidade de educação nos dias atuais.

sábado, 12 de janeiro de 2008

2.DISCUTINDO O APOIO DA SOCIEDADE LOCAL ÀS FACULDADES DO INTERIOR

Na nossa experiência de diretor da FECLESC, tivemos a oportunidade de criar três institutos de apoio às ações dos três campi da Faculdade. Em Quixadá, com o apoio da Profa. Lúcia Helena Fonseca Grangeiro, criamos o ITESC – Instituto de Ceência e Tecnologia do Sertão Central, em Senador Pompeu, onde tínhamos um Campus, foi instituído o IECT – Instituto de Educação Ciência e Tecnologia do Sertão Central II e em Baturité, onde tínhamos outro campus foi criado o IMBA – Instituto de Educação Ciência e Tecnologia do Maciço de Baturité.
Foi uma experiência interessante e diferenciada em cada campus. Houve muitas críticas ao funcionamento destes institutos, mas não se pode negar que durante o período em que funcionaram, eles foram importantes paras as unidades locais a que estavam ligadas. Com a instituição do IEPRO, houve a centralização das atividades de prestação de serviço de toda a UECE; isso enfraqueceu os institutos locais e praticamente estes desapareceram.
Reeditar a criação dos institutos parece ser uma boa proposta o modelo atual destes órgãos nas universidades tem sido de prestação de serviços e captação de recursos e como se sabe he muitas críticas em cima destes. O que não impede a cada faculdade do interior a pensar na criação de uma instituição de apoio às suas atividades. O modelo que sugerimos para quem desejar discutir esta questão com a autonomia que lhe é peculiar, é o das associações dos amigos do Teatro José de Alencar e dos amigos do Museu do Ceará.
As faculdades da UECE no interior são tidas como um patrimônio da coletividade local. Na nossa experiência de Quixadá, em todas as ações que realizávamos, tínhamos o apoio da sociedade local e regional. Não só na nossa administração, como na dos outros colegas que nos antecederam na direção, como é o caso do Prof. Luis Osvaldo, da professora Laudícia e do Prof. Gilberto Telmo. Todos nós buscamos o apoio da sociedade. Não significa de maneira nenhuma retirar a obrigação do Estado de cumprir o seu papel como entidade mantenedora das faculdades, mas antes sim a incursão da faculdade no seu entorno e com uma resposta positiva da sociedade local, gerando uma saudável parceria.
Este tema, apesar de ser delicado, por ter muitas pessoas contrárias a ele, na minha opinião deve ser discutido, onde houver um consenso em torno de uma formatação de uma entidade, que possa acontecer, onde nem sequer houver disposição para discuti-lo, deve-se respeitar. É com este espírito democrático que colocamos esta questão neste breve texto para apreciação e crítica de nossos leitores.

Fortaleza, 12 de janeiro de 2008
Prof. Ms. Francisco Artur Pinheiro Alves
Pré- Candidato a reitor da UECE

Faça a sua crítica a este texto, mande sua opinião. Pode fazê-lo de duas formas:
por e-mail arturcandidatoareitoruece@yahoo.com.br
ou em nosso blog: www.futurodauece.blogspot.com
Participe deste debate.

1.DISCUTINDO A PLÍTICA DE INTERIORIZAÇÃO DA UECE

O desenvolvimento do Estado do Ceará, passa necessariamente pela interiorização plena do ensino superior. É inadmissível, para quem quer o desenvolvimento do Ceará de forma mais homogênea, que ´possa pensá-lo, sem a presença da universidade.
A UECE nos seus 30 anos de existência, foi a universidade com maior raio de ação no interior, chegando a cobrir quase a metade do estado, com campus fixos, a saber: região metropolitana de Fortaleza, Sertão Central, Sertão dos Inhamuns, Sertões de Crateús, Região do baixo Jaguaribe, Região centro Sul e Costa Leste.
A presença da UECE em algumas regiões desde a sua fundação, garantindo o acesso de populações interioranas ao ensino superior, é uma demonstração de seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e equilibrado do Estado do Ceará..
Outros estados nordestinos tiveram o privilégio de interiorizar o ensino superior público federal desde a implantação de suas universidades federais. O Ceará, ao contrário teve a sua universidade Federal implantada na década de 1950, mas somente a partir do final da década de 1990 é que inicia um lento processo de interiorização do ensino superior público federal, ainda assim com apoio de universidades estaduais. Neste intervalo a UECE vem suprindo a lacuna do ensino superior ao lado ad UVA e da URCA, sendo que a sua expansão para o interior se deu de forma consolidada, com suas faculdade, e cursos permanentes, fixos e legalizados.
Neste contexto, as faculdades do interior da UECE merecem toda a atenção da administração superior, do Governo do Estado e da sociedade cearense. É preciso consolidar os avanços obtidos nestes anos de luta e suprir as necessidades imediatas, de médio e de longo prazo, para que as regiões assistidas pela UECE possam ter, nela, um parceiro na construção do seu desenvolvimento. É preciso compreender que o processo de desenvolvimento do estado do Ceará carece de equilíbrio entre as regiões. A capital caminha para um processo de exaustão sócio ambiental, o interior precisa reunir as condições necessárias ao seu desenvolvimento, com qualidade de vida para a sua populações e, neste cenário, a universidade e em particular a UECE, tem muito a oferecer.
Mas para tanto é preciso uma estrutura mínima para suas faculdades e cursos, para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e de extensão e sobretudo para o pleno desenvolvimento de sua atividade principal, o ensino. É necessária e urgente a aquisição de livros para as bibliotecas, a instalação e manutenção de laboratórios, a construção e manutenção de edificações compatíveis com as suas atividades É igualmente necessário a aquisição de professores e de funcionários com qualificação adequada para estas faculdades. É portanto necessário e urgente uma política de interiorização adequada às demandas das faculdades do interior e de suas regiões.
É assim que compreendemos, por experiência própria, que deva ser a futura gestão superior da UECE, bem como dos órgãos governamentais do estado, no caso específico da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, em relação à política de interiorização. É preciso ter a compreensão da importância da interiorização do ensino superior para o estado do Ceará e para tanto investir maciçamente nesta área fortalecendo essa política em todos os seus aspectos.

Prof.Ms.Francisco Artur Pinheiro Alves
Pré-candidato a reitor da UECE.


Dê a sua opinião sobre este texto e Dê as suas sugestões para a política de interiorização da UECE. Faça seu comentário neste blog:
www.futurodauece.blogspot.com ou, se achar melhor, envie seu e-mail para: arturcandidatoareitoruece@yahoo.com.br
Sua opinião é importante para nós.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Crise da UECE: o caminho da superação

Francisco Artur Pinheiro Alves
Professor adjunto do Curso de História
Pré- candidato a reitor da UECE

A Universidade Estadual do Ceará passa por uma crise sem precedentes em sua história. No entanto isso não deve ser motivo de desespero e sim de reflexão. A referida crise é maior e mais intensa na área financeira desdobrando-se para os diversos setores. Isso traz implicações que afetam toda a universidade, sua infra-estrutura. Mas não é da crise que queremos falar, pois esta está é tão visível, tão conhecida de todos, que, comentá-la é repeti-la. Já ouvimos relatos dela de todas as maneiras em diversas ocasiões. Queremos falar é de sua superação. Este é o grande desafio dos que fazem a UECE, em particular, e da sociedade cearense e de seu governo, em geral.
É, com certeza, inerente aos processos históricos de crise, o germe de sua superação. Ou seja, intrinsecamente às crises, estão os caminhos para a sua superação, para um novo dia, uma nova fase, um novo caminho, enfim uma renovação.
No caso da universidade, compreendo que concomitante à sua crise, há um grande potencial e este potencial é que fará a diferença e a levará à sua superação. O grande potencial da UECE, como em toda organização, é o elemento humano. Nela este está organizado em três segmentos: professores, estudantes e funcionários.
Os professores da UECE, são seu maior e mais valioso patrimônio. E por ser a universidade uma instituição eminentemente dedicada ao saber, é deles, que orientam, coordenam e dirigem os processos de investigação e de estudo, que sairão as luzes para a superação da crise da instituição. Mais do que isso eles conduzirão a universidade ao seu leito natural. Evidentemente que, com a participação ativa de estudantes e funcionários.
A UECE, decidiu, principalmente na década passada, investir na formação dos professores. Isso aconteceu, fazendo um corte, a partir dos encontros de Pacoti, idealizados pelo professor Paulo de Melo Jorge Filho (Petrola) e coordenados pela professora Maria do Socorro Osterne. Do nosso conhecimento, foi a partir dali que a UECE despertou para a importância de qualificar os seus professores. Embora um trabalho anterior da Pró reitoria de Pós Graduação já viesse sendo feito, o que possibilitou essa decisão histórica. A estratégia parece que paulatinamente foi contaminando a universidade. Professores foram fazer mestrado e doutorado e novos professores, em diversos concursos posteriores, foram admitidos já com esta qualificação, e, hoje temos um quadro significativo de mestres e doutores.
Os que não conseguiram se qualificar ao longo desse processo foi por diversos motivos, no entanto estes também são importantes para a universidade pois trazem o “doutorado” da experiência, quer seja na área pedagógica, quer seja na área administrativa. Estes, também, estão incluídos no que chamamos de maior potencial da universidade.
Os funcionários técnico-administrativo, estes são igualmente valorosos. São tão importantes e de um potencial tão imenso, que é difícil mensurar. Estes não tiveram as oportunidades dos professores de se qualificar e tão pouco foi-lhes oportunizados a entrada de outros colegas para se ajuntarem a eles e fortalecerem a sua categoria. Eles são resistentes, fortes, na sua área de atuação têm mostrado a sua competência, o seu potencial e a sua capacidade de resistência. A contribuição deste segmento para a superação da crise é também incomensurável. Apesar do débito que a UECE tem com eles, eles estão prontos a contribuir, desde o menor graduado ao mais graduado.
Os estudantes são, também, outra grande potencialidade desta universidade. Cada vez mais o seu nível de qualificação evolui, destarte as dificuldades que lhes são impostas, desde a falta de livros e equipamentos laboratoriais, como a falta de professores, estrutura etc aliada ultimamente a dois processos grevistas, que co certeza são também grandes obstáculos à suas formações. São eles que mais sofrem com a crise, não obstante, apontam para a universidade e a sociedade as suas possíveis soluções, seja através de seus segmentos organizados, através do movimento estudantil, seja na sala de aula, nos laboratórios, no cotidiano da universidade, bem como nos espaços dos colegiados onde tem representação.
Acredito, com muita convicção, que seja possível a reversão da crise da universidade a partir da articulação dos saberes destes três segmentos, colocados em ação para a busca deste fim. Isso vai demandar um esforço gigantesco, muita dedicação, muita negociação, muita renúncia, muito trabalho. É realmente uma tarefa hercúlea, mas que pode acontecer, vai acontecer e já está acontecendo, dentro dos limites e das possibilidades que a conjuntura em que está situada, a nível regional e nacional, permite.
Para finalizar este breve e intempestivo ensaio que coloco para avaliação dos meus pares e diversos segmentos da Universidade, teria ainda a dizer: A tarefa de superação da crise da UECE, requer muito dialogo, aqui conceituado segundo Moacir Gadoti (Diálogo Docente). É acreditando neste potencial, que acredito nas saídas que tem a UECE para superar a sua crise em parceria com governo e a sociedade cearense.